Isso não é nada
O gozado foi o roubo do banco em (?)
Eu 'tava me deitando na grama
Ele chegou e disse "o que que você está fazendo?"
Eu disse "descansando"
"Descansando aqui?"
"Naquela praia, no parque?"
Eu disse descansando, descansando, rapaz
Então eles começaram
Me fazer tudo que é tipo de pergunta
Ele disse "então, vamos contar o que durão?"
Não sei o que fizeram, nada!
Por que contar pra você? Que se dane!
Aí ele disse "você tem que me dizer alguma coisa"

Yeah
Ahã
Yeah, ãh!

Espero não prever nada no pânico
No feed, haja estomago, estouro a cada segundo
De terra percorrida, suor no chão na descida
A conclusão de teste, prestes a ser esquecida
Aquelas coisas, aquelas roupa, que não compro, bolso amargo
Vírus solto, busão socado
Na guerra por serotonina, mais um soldado, mais um som, trago
Ódio encostado, olhos blindados, yeah
Tudo que o sol toca é o nosso desafio
No deslizar renasço, nunca renuncio
Na pista quente o patamar é frio
Se viu no espelho e derreteu quando se descobriu
Do submundo sem centro vazio
O sol cortando o véu cinzento, sorte de quem viu
Cidade opaca, cano de descarga do Brasil
Liberalismo, retrocesso, maço sem propaganda no verso
O preço é alto aos que se atrevem a ser tão honestos, yeah
Tu vai rodar que nem beyblade
Pra fascista vida puta é mero enfeite
Fetiche no bang bang, sangue e milkshake
(Eu não pausei o take)
É tudo ao vivo
A voz levanta as vezes, é a paixão pelo motivo
Se deixo pra mais tarde só arde quando mastigo
Tem corte que não sara, e raiva nunca foi castigo (plow plow)

Um giro na cidade, a mente num satélite
Um print da metrópole, imagens pro meu ateliê
Rotações em um gole, quão rápido o sol foge
O dedo na ferida não importa, eu vou deixar arder
Diante das vontades e o foco é só sobreviver
O fato consumado, transformado nesse dossiê
Tragedia anunciada, mesmo quando eu desligo a tv
Contraste na sua cara tipo charge que eu não quero ver
Autômatos colidem, autônomos correndo
Autores desse enredo remoendo angustias
Entrar na fila, sem lista amiga, a eterna busca
'Cê vai rodar de forma brusca
Mantendo o eixo, sem muitas queixas
Pra não frustrar o impulso q nos guia
Melhor checar o pulso, noite fria
Escondo o celular e viro a esquina
Com a chuva no rosto e o sangue fervendo eu sinto o gosto de outro dia