"O sangue da fidalguia
Que brota flor de campeiro
São honras da nossa cria
De quem nasce missioneiro.

Este campeiro destino
Cerne no braço e garrão
São credencias de um teatino
Campo, mangueira e galpão."

Esses princípios de estima
Que vivem além das porteiras
Demarcam a nossa sina
Por teatina e verdadeira.

O sangue da fidalguia
Que brota flor de campeiro
São honras da nossa cria
De quem nasce missioneiro.

Este campeiro destino
Cerne no braço e garrão
São credencias de um teatino
Campo, mangueira e galpão.

Basta destreza e entono
Para aguentar o repuxo
Fazer do arreio seu trono
Quem é de fato gaúcho.

Talvez mereça estima
Esta xucra procedência
Na imensidão da minha rima
Para a feição de querência.

Se não sirvo pra "sinuelo"
Sigo o rumo que Deus me mande
Sem nunca trocar o pelo
Na cria do meu Rio Grande.

Este campeiro destino
Cerne no braço e garrão
São credencias de um teatino
Campo, mangueira e galpão.

Basta destreza e entono
Para aguentar o repuxo
Fazer do arreio seu trono
Quem é de fato gaúcho.