Foi quando perdi meu chão, me vi obrigado a bater as asas,
e as pegadas no chão de terra mostra o caminho de casa.
A chama acesa, pisando em brasas, pisando em ovos,
nascendo de novo cada vez que quebro a casca.

Cada vez que eu limpo a casa sempre encontro algo novo,
encontro de novo, a calma pro agitado eu mais novo,
que já se viu no meio do caminho, correndo eu chego lá,
mas andando com os iguais eu canso menos.

E faço o dobro, e se tomo um soco, tem quem segure a queda
imagina, se minha melhor amiga fosse a moeda, eu faria um bolo,
uma pilha dela, sem ninguém de confiança pra convidar pra minha festa.

Pela fresta eu vi minha chance de ouro, pra por a prata no pescoço
e não perder o brilho no olho, pra não perder a fé no outro
e equilibrar minha gangorra, pra não ficar fazendo hora e continuar a fazer por honra.

REFRÃO

Antes do mau dominar, sejamos energia pra iluminar, até a última faísca.
Eletricidade mútua, quando damos a mão, traz a mesma sensação de terra à vista.
Antes do mau dominar, sejamos energia pra iluminar, até a última faísca.
E de onde estiver, que possa trazer a tona a centelha divina pra fazer o que te motiva.


Se sonho é grande igual oceano, qualquer cais fica pequeno, dias iguais são mais ou menos,
meus rivais são tão ingênuos, acham que no silêncio eu faço menos, o pescoço dos maloca fala mais.

Furei a blitz do julgamento alheio, Traço flitz no meu fone e caí pra dentro,
o impacto estourou tua rótula, o sucesso é uma incógnita
que muitos tentam calcular sem nunca ter existido fórmula.

Consciência com fome, a penitência não dorme, só cobra, no chão só cobras.
Na cova leões que rugem, pessoas fogem, problemas surgem,
e até os homens de ferro não escapam da ferrugem.

Mantendo a postura eu seguro o b.o. trutão, de ser eu memo memo só, de aquecer como fosse o sol,
cantar como fosse o cassol, conscientizar sobre o anzol,
e se não for pra ser uma estrela eu me contento em ser o farol.

REFRÃO

Antes do mau dominar, sejamos energia pra iluminar, até a última faísca.
Eletricidade mútua, quando damos a mão, traz a mesma sensação de terra à vista.
Antes do mau dominar, sejamos energia pra iluminar, até a última faísca.
E de onde estiver, que mostre a direção, que a responsa seja então ser farol no meio desse mar de ilusão