O sol a noite queima
A lua o céu desfaz

Defino linhas entre as vítimas
E quem será a presa da vez
Já desisti de contar preces
A minha morte os deuses esperam

Pois não suporto mais a dor
Não quero mais ter que sentir esse paradoxo
(Preso ao paradoxo)
A minha alma o ódio já tomou
Não quero mais ter que sentir esse paradoxo
(Preso ao paradoxo)

Quem sabe eu já perdi a sanidade
Em minha mente?
Pois eu não pude achar resposta alguma
pra viver
Irão dizer que desisti
A vingança eu deixei que me corroesse

Queimando até desaparecer

Meus olhos estão paralisados
Já não mais civilizados
Tudo o que eu tinha era o passado, nada restou
As memórias queimaram
Até que apenas cinzas restassem
No fim, nos reduziremos a cinzas
Siga então, eu já não
Pertenço a esse lugar

Pois não suporto mais a dor
Não quero mais ter que sentir esse paradoxo
(Preso ao paradoxo)
A minha alma o ódio já tomou
Não quero mais ter que sentir esse paradoxo
(Preso ao paradoxo)

Quem sabe eu já perdi a sanidade
Em minha mente?
Pois eu não pude achar resposta alguma
pra viver
Irão dizer que desisti
A vingança eu deixei que me corroesse

Quem sabe eu já perdi a sanidade
Em minha mente?
Pois eu não pude achar resposta alguma
pra viver
Irão dizer que desisti
A vingança eu deixei que me corroesse

Queimando até desaparecer

A lua o céu desfaz

Já não suporto mais ter que enfrentar
Todo esse sentimento de ódio, tristeza e dor
Ainda preso ao passado, infeliz
e sem ter como um jeito de voltar atrás
Mas eu preciso continuar
Não importa como, não importa o que aconteça

Quem sabe eu já perdi a sanidade
Em minha mente?
Pois eu não pude achar resposta alguma
pra viver
Irão dizer que desisti
A vingança eu deixei que me corroesse

Quem sabe eu já perdi a sanidade
Em minha mente?
Pois eu não pude achar resposta alguma
pra viver
Irão dizer que desisti
A vingança eu deixei que me corroesse

Queimando até desaparecer