Amar o doce do amargo. Buscar o bruto do afago. Em todo mar há um lago. A cada passo, um espaço largo para teus pés. Outros céus. Outros nós. Outros mares. Outros ares. Outras flores. Outros amores. Expanda-se sem apanhar. Erga-se sem ignorar tua essência. Tua paciência são risos de cura. Tua emergência é um mergulho na loucura.
Traçar coordenadas descoordenadas.
Circular ruas retas. Perder-se sem perder. Ganhar-se sem grana. Sem perder a gana. Fazer de toda grama seu altar, sua cama. Em toda luta há um luto escondido. Em cada luto há uma lágrima seca.
Perdi meu juízo. Ganhei novos juízes.
Em teu oásis de falácias, dispenso meu papel protagonista. Tranco minhas janelas e minhas nuvens. Em meu céu, tu não voas mais. Paz.