Desculpa!
Respeito sempre é bom e não causa luta
Com puta que tumultua na sua truta
Esperando um pé que fazemos sem culpa

Mas de mim, nunca. Acredite pivete
Sigo na minha sempre filtrando palpite
Absorvendo só o que nos torna chefe
Nessa muvuca onde vivo sempre mantive

Vendo muitos cair, subir, trair, coagir
Se iludir pra sorrir
Mesmo sabendo que não levaremos nada daqui

Vê se tenta e para de pedir
Corre atrás pra não ficar aí
Que ninguém irá te acudir
Assistindo seu fim de camarote

De graça
Ô raça
Que caça puta, grana
Droga e cachaça

Fumaça
Ô desgraça
Numa trama sem postura pra enfeitar a carcaça

Uns trampa, uns se vende
Outros se mata e outros pretende
Outros rouba, outros atende
E outros pra não ajudar, disfarça sempre

Pra que tanto orgulho, desprezo
E muita promessa?
Se a única certeza que temos é a morte
Sete palmos abaixo da Terra

Pra que tanto orgulho, desprezo
E muita promessa?
Se a única certeza que temos é a morte
Sete palmos abaixo da Terra

Daqui não se leva nada meu parça
Então se acostuma
Em meio a tanta desgraça tio
Não seja só mais um filho da puta!

Mantenha a postura, a conduta
Bata de frente, se mantenha na luta
Cabeça erguida, disposição
Seja um ponto de luz em meio à escuridão.

Faça sua mente, batalhe sempre
A sua mente pode ser a sua escravidão

Faz seu caminho, sempre em frente
Não se rebaixe ou fraqueje no primeiro não
Busque a vitória, visando a glória
O verdadeiro sentido de satisfação!

Pra que tanto orgulho, desprezo
E muita promessa?
Se a única certeza que temos é a morte
Sete palmos abaixo da Terra

Pra que tanto orgulho, desprezo
E muita promessa?
Se a única certeza que temos é a morte
Sete palmos abaixo da Terra