Pilaco Absurdo is a song in Portuguese
Pilaco Absurdo
E se eu fosse rei?
Que tipo de rei eu seria?
Será que se garante a conduta
Antes que o poder faça suas curvas?
E se eu fosse a verdade?
Quem destilaria as mentiras?
Quem beberia essa droga?
E quem mais ébrio seria?
Eu pensava nisso
Mas nada disso sabia
Na verdade, pra ser sincero, nem sei porque me interessa
Mas vem cá
Se eu soubesse a resposta...
Será que eu te contaria?
Pilaco absurdo
Passando na tela, abraça ou se entrega
Trouxe tramas, a tinta e a tela
Não vejo novela
Só a rua e seus dramas
Um garimpo e a lama
Ao lado um jardim sem pena, pera
Ufami deu o tema (uhu)
Pô, piei de Cazuza
Faz parte do meu show seu dilema, sim
Um pouco exagerado e sem renda
Rendendo a marijuana
Mas se virar moeda, troco nem de bermuda
Muda essa cara feia fi que a zica se assusta
Que hoje o pai tá goodvibe queimando até bituca
Taca logo um Miltão nas caixa e transmuta
Que o nascimento é porta
Sobe as laje que a vida é curta
Mas vezes me sinto oco, baco
Tipo um soco no vácuo
Anda sem tempo quem abre espaço
Eu subi no quinto andar pra não afogar
E cara, daqui de cima me pareceu tudo raso
Rezo, o céu abriu já faz dois anos
Faço, aqui mesmo nessa terra chamam serra presses lado
Então corta essa, tenho até pressa
Difícil mesmo é acelerar com esse asfalto
É buraco, buraco e buraco
Em ruas, cabeças, corações, barracos
Em quebras, esquinas, enquadros
Aqui não tem lei
E o sono é escasso
7L, meu caro!
Darara rara rara
(Aí mermao que porra é essa?)
Darara rara rara
(Cole JazzC que porra é essa?)
Esses são meus jazz
Que não cabem nos papéis
E que aquecem meus tendões
E me apontam alguns reis
E me levam a indagações tipo
Quem elege os reis?
No mato eu vejo os reis
E o trono agora é...
Não sabe o que eu passo
Mas sabe o que eu penso
Vai vendo!
É o soro e o veneno
Verdades destiladas tá teno
Liricamente largado à frente do tempo
JazzC, prazer, não gosta? Lamento
É que o vento em tempos em tempos
Bate pra cá!
Tá ligado? É o movimento
E eu tento e tento
Bora ginga ei
Que pá colhe tem que planta
Guimarães plantou as rosas
Graciliano os Ramos
E eu to jogando a minha semente
Pra vidas secas gola d’alma
E uma certeza
Nesse sertões seremos água de repente
Por isso memo eu pedi, paizin olhe por mim
O que impede o passo é o medo da caminhada
Com muito amor ele falou ‘misifi shhh!’
O pé que dá mais fruta também leva mais pedrada
Darara rara rara
(Aí JazzC que porra é essa?)
Darara rara rara
(Vou te mostrar que porra é essa?)
E esses são meus Jazz
Que não cabem nos papéis
E que aquecem meus tendões
E me apontam alguns réis
E me levam a indagações, tipo
Quem elege os reis?
E no mato eu vejo os reis
E o trono agora é...
E esses são meus jazz
Que não cabem nos papéis
E que aquecem meus tendões
E me apontam alguns réis
Que me levam a indagações, tipo
Quem elege os reis
E agora elejo os reis
E o trono agora é nós!
(Darara rara rara)
O trono agora é nós!
(Darara rara rara)
Ei, segura essa