Han Han
Han

Na vila o perigo é de noite a chapa fica quente
Em cada esquina um açoite só, cuidado com os menó
Comentários reaça que falam mal da praca
E no final de tudo só põem a culpa nos menó

Vila crime, enche meu copo, os cana invade
Empilha corpos, tamo perdido ofuscaram o foco
A desculpa e aumentar os porcos
Pra gringo da rolé de óculos eles com seus rótulos

Terra de ninguém tem nome é pique faroeste
A 28 a partir das 20 e o teste
Onde quem tem fome e tratado como peste
A praga e a zn parecer com a zona oeste

Sö fazendo oração pois aqui disposição
É ter vontade de ajudaaar
O sol brotando no verão e de manhã
Logo cedinho a bala começa a cantaaar

Despertar ao som da sete meiota as sete horas
O caverão na direção da tua porta
Os bota preta que tudo pode cumprindo cota
Um dia a paciência esgota

Mano ontem a noite aqui foi feio vários cegos em tiroteio
Disparando em cheio a um palmo do nariz
Depois que passou a minha mágoa na cozinha bebi água
E a barriga parecia um chafariz

Mesmo que recuperem as páginas é uma lástima
Abram os olhos, sangue, suor e lágrimas
Valem menos que petróólio
Estamos no seu portifóóólio

O centro da cidade e o campo de batalha
Onde oferecem migalhas como se fossem medalhas
De um lado gentalha do outro só canalha e mó palha
Aí que o mal se espalha descarrilha, descaralha

Em meio a parafernália, produzida induzida
Pra pessoas seduzidas, até soa suicida
Quem não pensa em si só, só se tem dó de si
O resto que..... powpowpowpow
Powpowpowpowpow
Foda-se

Deixa rolaaaaaaaar
Minhas neuroses e vivências
Enquanto eu tiver aaaaaaaar
Meus versos são de resistência

Deixa rolaaaaaaaar
Minhas neuroses e vivências
Enquanto eu tiver aaaaaaaar
Meus versos são de resistência