Mundo de Cão is a song in Portuguese
Calado eu seguro a fumaça, será que essa aqui vai bater
Eu penso demais, neurose esculacha
Cobrando ação vendo o mundo morrer
Não tenho dublê
Me arrisco no mato, mato pra viver
Eu faço contatos que ninguém mais vê
Virado, bolado, bad fala alto
Só que eu sou mais chato
E pago pra ver
Fechado com quem me interessa
Mas não te interessa
Se apressa e
Não queira saber
Eu ando com pressa
Pensei numas reza
E rezo no beat
Pro bolso encher
Os menor se expressa
Até se estressa
Mas acende aquele
Pro dia valer
Meu olho enxerga
Além dessa nuvem
Que prende a um mundo
Que quero esquecer
Como vencer nesse mundo cão?
Vários safado apertando a sua mão
Colecionando inimigo de ego ferido
Que um dia te chamou de irmão
Cego arrogante cobrando visão
Só mais uma carta do mesmo padrão
Frase de efeito, tapinha no peito
Mas no vamo vê, é mais um vacilão
Vários quebrada só de internet
Nunca que guenta, toma vários cheque
Mate sua a sede que a chuva é breve
Verde clarinho, cor e brisa leve
Nunca me acha, se perdeu na neve
Quer ganhar o mundo, e nunca se atreve
Só zé povinho que nem começou
Ouve meu som, se inspira e escreve
Um carro suspeito na esquina
Tem vários de olho em mim
Mas eu tô num nível acima
Elevo o clima
É só o começo do fim
Tem que ser assim
Mas quem é ligeiro, conhece o respeito, sabe onde anda
Saindo ileso, com o saldo cheio
Tô tipo um maestro conduzindo a banda
Quem criticava, seguindo a dança
Pode xingar, que isso não me alcança
Faço o que faço, não tô mais descalço
Teu peito de aço num guenta meu lança
Fumo demais, é isso que me cansa
Droga demais me tira a esperança
Vou dar um jeito, não tô satisfeito
Descarto aquilo que não me adianta
Vende o almoço pra comprar a janta
Governo maldito que só tem pilantra
Discurso bonito, um plano falido
O pobre com fome, eles torrando grana
Vai se ferrar, vc não me engana
Vou vomitar na sua propaganda
Brincando com vidas, matando a alegria
Minha track é seu monstro debaixo da cama
Vários quebrada só de internet
Nunca que aguenta, toma vários cheque
Mate sua a sede que a chuva é breve
Verde clarinho, cor e brisa leve
Nunca me acha, se perdeu na neve
Quer ganhar o mundo, e nunca se atreve
Só zé povinho que nem começou
Ouve meu som, se inspira e escreve