Demode is a song in Portuguese
Verdade seja dita, eu num sou dono da verdade
Mas também não tô dizendo que sou dono da mentira
Saber demais aqui é papo de propriedade
Não tenho, então não diga que não corro pela minha
Tô correndo pela minha e a recompensa vai ser nossa
Tô morrendo a cada dia derrubando os palpites
Num importa o quão o seu discurso cê reforça
Se na vivência cê só força e deturpa as próprias virtudes
Ta osso, muito osso, e eu ouço muito isso
E tenso o que se propaga comparado a essência
É mais do que a viajem, ta além do compromisso
Mais do que cê tem com isso, caráter em divergência
No braza aumenta imposto o quanto se paga arrego
Sonega o quanto se nega e por fim mente pra si
Sem fim inventa e encosta em encosto de descarrego
Se apega aos 10%, e a falácia é o que vivi...
Preto pele clara, preto
Pardo é papel
E não tamo pra fazer papel de trouxa
sempre a mema regra clara pros preto
Cê vai rever o conceito até ver o que nós trouxe
A palavra lavra e o trabalho vai ser feito
Respeito à raça, que de assalto toma as ideia frouxa
Aprender regras e quebra-las sem sair do contexto
Necessidade nasce da pior parte do doce
Só é história pra vida se ela se faz eterna
Se tem escolha na vida, então só mude o disco
Pois história num é brisa, na era moderna
Só aperte o play se tem dispôr pra correr esse risco
Me perguntaram o quê que pega, por quê eu não me acho...
De toda dor que cê carrega sustenta só com os seus braços?!
Me perco entre os passos, que não explica se me encaixo
Mas aproxima do abstrato e distância do errado...
sem saber o que é certo, observando a cidade
Leva em conta a ansiedade capital desse teatro
Conta o quanto infla os ego, ao subir num palco
Confesso, não tenho saco de ficar pro último ato...
Depois eu volto.
Até logo.
Abstrair pra poder chegar
Respeitar pra poder poder
Antes de se libertar
Vai ter mais pelo que correr
Toda que vez que pensar em matar, lembrar que pode morrer
Além do mais, é mais que amar
Apesar de ser Démodé.