Gostaria de ser essa fé
Que abençoa a tua vida
Gostaria de ser o teu café
O teu despertar
E numa manhã chegar à tua porta
Para te dizer que já não te amo
Para te dizer que já te esqueci
Para me vingar de toda a tua traição
E ali jurar-te que já não sinto a tua falta

E dir-te-ia que já não me dói
E sentir-me culpado pelo teu choro
Gostaria que me amasses loucamente
Para que saibas como me deixaste
Estar no teu lugar e tu no meu
Para que saibas como queima o frio
Que o sentimento desta triste letra
Fosse da tua dor e não da minha

Não, não, não, não
Wilfran Castillo e Pasabordo

Gostaria de encontrar um amor
Que me apaixonasse de novo
E renovar a ilusão
Que morreu
Aquela manhã em que foste à minha porta
E me disseste que me esqueceste
E me disseste amor, já não te amo
E me afastaste dos teus sentimentos
E me atiraste para este sofrimento

E desde então não cai a chuva
E desde então já não tenho alma
E em troca de que a minha alma foi tua
Da tua presença já não tenho nada

É como quando chega a tua inocência
E se devolve porque foi falsa
Não quero que te sintas culpada
Se não é tua culpa que não tenhas alma
Ou talvez já te tenha acontecido
E quiseste compensar comigo
A dor que até ontem te causou outro homem

E dir-te-ia que já não me dói
E sentir-me culpado pelo teu choro
Gostaria que me amasses loucamente
Para que saibas como me deixaste
Estar no teu lugar e tu no meu
Para que saibas como queima o frio
Que o sentimento desta triste letra
Fosse da tua dor e não da minha

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