Ele corria muito rápido, ela o havia seguido desde então
Um longo esconde-esconde deveria começar então
Ela apareceu uma noite pela chaminé
Na sua aterrissagem, foi ele quem caiu
Dessa primeira vez, o coelho se sentiu doce
Imagine que uma loira bonita se paraquedas na sua casa
O programa improvisado respirava o bom perfume
Ele a levaria para dar uma volta no jardim
Das maravilhas e lhe faria saber
Que uma dessas noites ele seria rei
Mas antes das primeiras palavras chegaram as últimas
A profunda timidez fez sua entrada na toca
O coelho vislumbrou o início de seus infortúnios
Tudo se virou quando Alice começou a beber
Sua gula era uma deformação vil
No primeiro, suas pernas se afastavam do bosque adormecido
Depois do segundo copo, a pequena olhou o coelho de cima
O quarto copo anunciou seu rodeio
De repente Alice encolheu
Do outro lado da janela, assustado, o coelho fugiu rapidamente
Sem audácia suficiente para cortejá-la de perto
Ele preferiu fugir sonhando em coroá-la
Ela se chama Alice, ela viaja sem mala
A última coisa que ela deseja é estar sentada
Agora grande o suficiente para pegar a chave mágica
Inevitavelmente, a porta se tornou pequena demais
Sem coelho nem jardim, ela está sozinha no mundo
Privada de saída, Alice se inunda em lágrimas
Podemos cair por muito tempo, muito tempo
Mas principalmente suavemente
Só caímos por muito tempo, muito tempo
E suavemente
Em um abismo ou de um golpe de amor
Podemos cair por muito tempo, muito tempo
Mas principalmente suavemente
Ele corria muito rápido, ela o havia seguido desde então
Um longo esconde-esconde deveria começar então
O que tomamos por amor nasce frequentemente
De uma falta, para não dizer sempre
Então caímos e nos levantamos
Para cair novamente com paixão
Com um gato sem cabeça, um coelho congelado de narguilés e "T"
Bem-vindo ao país de Alice...

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