Dos ambiciosos
Da tua espécie
Dos menos que nada preocupados com a imagem e pouco com o resto
Nós continuamos a gritar
Que isso nos machuca
Que o infinitamente grande pequeno aqui nós detestamos

A colocar no fogo
A tua gentileza
A despolir o verde que escorre dos teus olhos
Nós continuamos a gritar
Que isso nos machuca
Que a indiferença aqui cresce mais espessa
Há muito mais do que vemos
Que poderia acontecer
Há sempre mais do que vemos
Que deveria acontecer
Mas não há nada mais senão você
Que poderia acontecer
Se eu tenho o tamanho do que vejo
É vazio quando olho para você

Tudo passa, sem chegar
Mas vamos te seguir à risca
Até poder gritar
Que do mapa te apagamos

Dos ambiciosos
Da tua espécie
Dos menos que nada preocupados com a imagem e pouco com o resto
Nós continuamos a gritar
Que isso nos machuca
Que a indiferença aqui cresce mais espessa

Há muito mais do que vemos
Que poderia acontecer
Há sempre mais do que vemos
Que deveria acontecer
Mas não há nada mais senão você
Que poderia acontecer
Se eu tenho o tamanho do que vejo
É vazio quando olho para você

Tudo passa, sem chegar
Mas vamos te seguir à risca
Até poder gritar
Que do mapa te apagamos

Está na tua cabeça e depois nos teus braços
Escorre até a ponta dos teus dedos
Coloca as mãos na cabeça
Você não fará mais nada com os teus dez dedos
Não há nada mais, nisso eu não acredito
Que poderia nos acontecer
Olha uma falta de contrapeso
E o vazio cava em minha direção

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