Vou contar uma história que me comoveu
De uma jovem inocente que se apaixonou
E se entregou por completo, nunca imaginou
Que com o passar do tempo teria uma dor
Ele a enganou, jurou amor e ao descobrir
Que já em seu ser se gestava o fruto daquele carinho
Não se importou, e se afastou com gesto cruel
Dizendo que, aquele filho ela não podia ter
Chorando tristemente dizia: Deus, não pode ser
Que o pai do filho que em mim carrego hoje
Pretenda que, que eu renuncie a dar-lhe a vida
E desista dele
Chorando aquela jovem lhe disse
Tem que nascer

Inocente é, não tem maldade, fruto do amor
Que eu lhe dei
Inocente é, não tem maldade, fruto do amor
Que eu lhe dei

Deus faz muito bem suas coisas, escute-me
Que a fé move montanhas, eu sei muito bem
Não se envergonhe do filho que vai nascer
Porque é um fruto bendito que devemos amar
Você tem que ser forte, mulher, há que sofrer
E há que chorar, mas estou seguro de que
Sua vida mudará
Resignação, muita coragem, há que ter
Para entender que agora lhe toca ser
Mãe e pai também
Caminhe e não esconda o olhar, nada há que
Temer, que na volta de qualquer esquina
Se encontra um querer
Mas esse filho que no ventre carrega
É parte de você, sorrindo compreendeu minhas
Palavras e voltou a dizer

Inocente é, não tem maldade
Fruto do amor que eu lhe dei
Inocente é, não tem maldade
Fruto do amor que eu lhe dei
Inocente é, não tem maldade
Fruto do amor que eu lhe dei
Inocente é, não tem maldade
Fruto do amor que eu lhe dei

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