E a vida é um improviso como jazz
As vezes é um caos como canções de John Coltrane
E esse mundo tem uns monstro feito lago ness
E nessa orquestra o que mais toca é a sirene
Dó menor ainda mais se for "dimenó"
Aqui o que mais vale é a nota maior
Sem direito a ré, só se pensa em si
Y yo quiero traelo pra mi
E o silêncio que ecoa na madruga
Entope o nariz vai pensando que é fuga
Mas é prisão também, House of Pain
Injetado na tua mente insane in the brain
Perdido nessa selva não encontra o caminho
E pra voltar não existe pergaminho
Sem confiança pra esses falsos amigos
Rodeado de cobra tu é um estranho no ninho

E nessas ruas eu só ouço silêncio
E não tem tempo pra haver contra tempo
Voa como vento nesse clima cinzento
E na contra mão uns que não pensam o q eu penso



E obra prima é tu viver a tua vida
Nem sempre a luz do fim do túnel indica a saída
Talvez um cachimbo e uma alma consumida
Medidas paliativas que não curam as feridas
Raiando de noite fugindo do raio solar
Amanhecer gelado q te faz congelar
Várias cobranças pra tu ser verdadeiro
Mas quando tu ta na merda o q importa é dinheiro
Um passo de cada vez, não cabe insensatez
E pra essas língua comprida eu vou fingindo surdez
Sensatez eu tenho por isso que eu sou grato
Na cabeça tenho um teto e na mesa um prato
Fato consumado, outros consumistas
E o meu sonho já não cabe na lista
Do mercado, ou da loja do shopping
Deve ser por isso que não passo no dopping


E nessas ruas eu só ouço silêncio
E não tem tempo pra haver contra tempo
Voa como vento nesse clima cinzento
E na contra mão uns que não pensam o q eu penso