Bate nas caixas e também bate na alma
É tipo oração pq isso que me salva
Palavras e batidas que acalmam
E o cache são olhares e as palmas

E eu não paro do coração sigo o ritmo
Batida e a ideia eu converso com meu íntimo
Fazer a coisa certa pra mim é o mínimo
Não agrado multidões mas atinjo os amigos
Que identificam veracidade no que escrevo
E eu descrevo nossas vidas nesses trecho
Várias reticências qual será nosso desfecho
Relógio adiantado mas futuro não prevejo
Vai de lampejo tudo aqui é um instante
Porém eternizo como livro na estante
Sem stand sem cartaz
Escolho meu caminho e não é tanto faz
Alimento minha alma igual feijão com arroz
Isso daqui é muito rápido quando vê já foi
Sem despedida e sem cortina
Somente o q se encerra por aqui é nossa vida

Bate nas caixas e também bate na alma
É tipo oração pq isso que me salva
Palavras e batidas que acalmam
E o cache são olhares e as palmas



olho no olho dos parceiro ao falar no microfone
a mesma coisa nas esquina q me chamam de zone
desconhecido nas calçadas misturado a multidão
no corredor de moto ou apertado no buzão
somos tudo a mesma coisa ligado ao material
na era q quem fala a verdade é radical
a mim importa o ser e não o ter
falo do q tenho no peito eles falam do q não tem
tem que ter paciência mas antes a vivência
achar q é barbada é pura inocência
decadência é se achar melhor em algo
enquanto o algoz te mira e faz o alvo
se torna algoritmo só mais estatística
na mesa da perícia fazendo a balística
ali padece mais um ser
por isso faço versos pra eterno permanecer