Escrevi em folhas
Cartas para o meu amor
Lancei as folhas ao vento
Mas o sol quente secou

E as folhas se
Tornaram cinzas
Pelo ar
Sopraram sete ventos
Jogando os meus versos
Para o mar
E eu senti uma lagrima rolar
Então chorei, chorei

Meu amor chorei
Amargurado
Por não estar junto a você
Cantei, de amor eu cantei
Olhando os versos
Que pra você eu escrevi

Bebi, bebi, bebi
O gosto amargo de estar só
No ar sombrio da solidão
Eu bebi demais
Sei não faz bem pro coração
Mas alivia um pouco a dor
Dessa paixão

O mar ficou mais belo
Ao tragar os versos meus
Se vestiu de um verde intenso
Como são os olhos teus
Meu barco de poemas
Sob a luz do teu olhar
Me fez criar mais versos
Que ainda estão por anotar
E eu senti a voz do coração
A lamentar

Eu sei, meu amor eu sei
Que a saudade é traiçoeira
E quer morar dentro de mim
Eu sei, meu amor eu sei
Que a distância é tão ingrata
Que vai me matar aos “tiquinhos”
E aí, e aí, e aí
Como é que fica a alma deste
Cara que só te quer bem
Eu vou chorar demais
Olhando o tempo passar
Na esperança de ainda ver
Você voltar

Eu sei, meu amor eu sei
Que a saudade é traiçoeira
E quer morar dentro de mim
Eu sei, meu amor eu sei
Que a distância é tão ingrata
Que vai me matar aos “tiquinhos”
E aí, e aí, e aí
Como é que fica a alma deste
Cara que só te quer bem
Eu vou chorar demais
Olhando o tempo passar
Na esperança de ainda ver
Você voltar