Anos 90, Buteko do Ramim. O bar mais Cabuloso do Vera Cruz

No Bu-te-ko do Ra-mim
No Bu-te-ko do Ra-mim
No Bu-te-ko do Ra-mim
No Bu-te-ko do Ra-mim

Tudo começou, qual o mês eu não me lembro
Não sei se era julho, talvez fosse setembro
Foi nos anos 90 que o Ramim deu seu start
Faliu o sol nascente, quebrou o fim de tarde

Era o point da massa, dos bamba, dos sangue bom
Recebia o caminhão das festas do Palmeron
Aqui não tem pra Bahrem, Pikiras, Mangueiras ou Glória
Abençoado de verdade era o Ramim, altas histórias

Eu vou te apresentar o Buteko do Ramim
Onde tiro, treta e confa, rolam, enfim
Fim de semana tem forró, outra vez
Trabalhadores vão gastar o seu salário do mês

Tomar skin e conhaque presidente,
Pode crer, a maioria toma aguardente,
O caldo é quente, e a chapa também
Se quiser chapar o coco pode vir, vem que vem

Já até quebraram, o braço do Ramim,
Eu sei quem foi, hé, foi o Mantim
E por falar no Mantim, eu me lembrei da Montila
Aquela bebida que você toma e vacila

Você viaja e demora pra voltar
Mas o buteko dele é loko, hé, eu vou falar
Quem é das antigas, pode perguntar
Todos vão lembrar, Vera Cruz e pá!

No Bu-te-ko do Ra-mim
No Bu-te-ko do Ra-mim
No Bu-te-ko do Ra-mim
No Bu-te-ko do Ra-mim

No Buteko do Ramim, atração é o vale-tudo
Tem cadeira voando, soco, pesada e cascudo
UFC ao vivo, vou ficar até o fim
Peço pra descer mais uma skin

Mas alguém, ligou, pro 190
Isso já é rotina, hé, não esquenta
Os zomi chegam e todo mundo na parede
Eu com a mão na cabeça, tranquilo, mas com sede

Só que tudo isso, já faz parte do passado
O Buteko acabou, agora é o Guega, meu chegado
Zê zabe! Lanchonete do Guega na fita
O melhor X-Tudo com batata frita

Mas o tempo passou, e o Guega também fechou
Vários já tentaram a sorte, pode crê, demorô!
Material de construção, hoje é o que habita
E pras concretar as lembranças a gente compra é brita