O Rancho da Praça, ardente,
Quando canta ao S. João,
Quando canta ao S. João,
Fica logo toda a gente
A sentir o coração.
Somos alma a crepitar,
Vila do Conde a poesia!
Vila do Conde a poesia!
Quem nasceu para cantar
Com a beleza porfia...


Quem puder sentir a graça
Que o velho Mosteiro esconde,
Não tem bem que melhor faça...
É isto Vila do Conde.


Quem puder sentir a graça
Que o velho Mosteiro esconde,
Não tem bem que melhor faça...
É isto Vila do Conde.


Nasceu Princesa do Ave,
Alto condão de nobreza.
Alto condão de nobreza.
Mas toda a gente bem sabe
Que é rainha de beleza!
E quem olhar Portugal,
De tantas terras, qual delas
De tantas terras, qual delas
Era rainha, afinal,
No tempo das caravelas?!


Quem puder sentir a graça
Que o velho Mosteiro esconde,
Não tem bem que melhor faça...
É isto Vila do Conde.


Quem puder sentir a graça
Que o velho Mosteiro esconde,
Não tem bem que melhor faça...
É isto Vila do Conde.


Ó terra do coração,
Ai preces d'oiro a cantar...
Ai preces d'oiro a cantar...
Quem canta por devoção
Pode não saber rezar.
Bem pouco temos sem ti
Ó trevo da nossa vida!
Ó trevo da nossa vida!
E quem não canta nem ri
Tem a ventura perdida.


Quem puder sentir a graça
Que o velho Mosteiro esconde,
Não tem bem que melhor faça...
É isto Vila do Conde.


Quem puder sentir a graça
Que o velho Mosteiro esconde,
Não tem bem que melhor faça...
É isto Vila do Conde.