PARTE 1

Me deram um salário e me mandaram comprar.
Puseram um padrão para poder alcançar.
Pediram intervenção mas só chegou na favela.
É o toque de encolher dos batedores de panela.

Eu sou um porco, um porco, um porco leitão.
Eu sou um porco, um porco, eu sou comilão.
(2x)

Eu queria que o nosso amor durasse igual a validade de um leite de caixa, mas nada aqui encaixa

(encaixa, encaixa) bem meu amor.
(encaixa, encaixa) bem meu amor.
(2x)

Por favor, me dê uma luz. Consumindo leite com pus de vaca eu

compus uma canção...
(com pus saindo da teta, saindo na letra)
do fundo do meu coração...
(com pus saindo da teta, saindo da letra)
(2x)

Pra te falar falar que eu sou um porco, um porco, um porco leitão.
Eu sou um porco, um porco, eu sou comilão.
Eu sou um porco, um porco, um porco leitão.
Eu sou um porco, um porco, eu sou comilão.

Ontem eu li uma parada que dizia que uma fábrica de coreano não contrata brasileiros pra fábrica deles, só contrata imigrantes, porque muitos imigrantes não têm direitos trabalhistas aqui no Brasil. Vocês sabiam disso? (sabia).
Mas eu não sabia, meu amor!
Pra igualar a situação, das duas uma:
Ou a gente luta pros imigrantes também ganharem direitos trabalhistas aqui no Brasil, ou a gente luta pra perder nossos próprios direitos trabalhistas.
Tempo...

Vence a opção que você achou mais absurda.

Porque eu to porco me fudendo, porco me cagando, porco me fudendo pra você meu amor.
2x)

PARTE 2

Muitos dançam no verão.
É a nova sensação.
O zomi tão rodeando, embaçaram o calçadão.
(Bota a mão na parecede!)
(2x)

Bota a mão na parede.
Remexe e fica de costa.
(2x)

Eu vou pegar tua droga.
E se tu não tiver droga.
Eu vou pegar minha droga e vou dizer que é tua droga.

Bota! bota! bota!
Bota a droga na maloca.
Bota! bota! bota!
Bota a maconha e bota a coca.
Bota! bota!
Bota a droga na zintoca.
Bota! bota! bota!
(repete toda parte 2)