Solstício est une chanson en Portugais
Algo sobre grana, cronos, madrugadas vagas
mente foge, vaga. Não existem vagas
Frio corto o peito, sinto adagas, já vejo chagas
não culpo o mundo, mudo e dispenso mágoas
ando por outras águas, navego
mares e lares, dardos e fardos carrego
menti sobre o pra sempre, não nego
achei que fosse pra sempre, mas vi que eu sempre mudo. ando cego
ando só, só ando eu me sinto pouco
dando nó pensando é que eu sinto pouco
eu senti demais onde só fingem demais, da minha parte foi sincero
isso basta, me afasta, ando louco
é que aponto onde o vento me leva
a ponto do próximo passo eu penso no próximo ponto
e nas linhas que a vida me leva
onde habita outras linhas eu conto no próximo conto...
Daqui vejo tudo, morto igual bares do centro. Morro na próxiam esquina
Seres iguais de rolê pelo mesmo, juro que vivo até a próxima vida
Drinques e flores, vinhos e dores no copo, mais um gole até o próximo no ponto
Uma goma no centro, um canto pra fazer os menino, uma cama de canto pra abafar o gemido
Pensando em nós ando fazendo planos, que não envolvem eu morrendo aos 50
me encontro fazendo o que eu faço, liberdade tão anos 80
vida tão clichê quanto o riso nas fotos
tempo tão míope, recordo de vocês.
tudo que eu faço me lembra pecado, tudo que eu toco me lembra vocês/
Só não vá tão depressa, me deixe de novo
essa vida é uma festa. eu quero viver mais um pouco [só mais um pouco]
Naquela carta ela falava um pouco de mim, e arracancava um pouco de mim
ela fez por amor, mas sem ter direção
mesmo assim foi tão pouco por mim
Mais um passo em faço em tudo que eu faço, leve igual chuvas de março
leve igual tudo que eu faço, me leva e me deixa por tudo que eu faço
antes que eu passe essa fase, vou ver o por do sol dessa lage
vou me decompor nessa base, e tentar viver dessas frases