1998 est une chanson en Portugais
Janela embaça, tipo copa de 1998, eu vendo a luz tipo 00
não me lembro de preces, 95 teses.
Temo os 18, como Lutero
Como diria o Nero, amigos, hoje eu perdi o dia focando os prédio
Perdi meu sono e uma vida, tentando me lembrar de quando que eu perdi pro tédio
Briso no seu vestido, linda, pego me perguntando e se nem tivesse vestido
Foco os neon de fest, sigo sem partido, ciente
se todos esses entes nunca tivessem partido?
Meu coração partido, mil trauma, mundo cão quer osso e eu nem lembro de ter latido
Hoje até me visito, o tempo passa batido, mas o foda seria se eu nem tivesse vivido
[Verso 2: Anderson]
Tenha boas lembranças, não pense em mim. Daqui a pouco passa
Se a vida pouco passa eu já pouco penso
ando um pouco tenso, esse tempo denso
Desfazendo nós que o destino cobre, age feito lenço
Hoje nada faço. Contemplo entre vagas e nadas, filmes e amantes passadas
Singelas por edições de bolso em páginas amarelas de poesia bruta, marcada
Marcas da vida na pele, cicatrizes fundas, atrizes que a alma repele
Nota em subsolo, revele o que escondem seus olhos. Transmita-me o mundo
Cancele o que o oprime. Crises e cacos no peito, leitos de morte
Crimes imperfeitos, sem sortes. Entregues à vaga certeza de que anjos me rondam e seguem
Mesmo que eu não me importe
[Verso 3: LVI]
O tempo passa e não para, deixa acontecer
Tem tempo pra ser tudo que eu queria ser
Mas o tempo não para, não para, não para não
Mas o tempo não para não
Quanto tempo eu tenho pra ser?
Falta muito pra acontecer
Meu foco é o sustento e minha mãe numa mansão
Meus parceiro vivo e minha firma a milhão
mas o tempo não para, não para, não para não
para não, para não... mas o tempo não para não