Fodam-se os que projetam o mal pra mim.
Fodam-se! Eu resisti, sobrevivi
Eu tô vivendo a mil por hora, eu tô sentindo a adrenalina.
Fodam-se! Seus desgraçados homicidas.
No caminhão, basculante, há carcaças de frangos. Despejada com o barro, comprando o voto do eleitorado onde moramos.
Com a gravata Armani combinando com o terno. Os quebra de segurança ao prefeito do inferno.
Com a palavra de ordem o gafanhoto chegou. Espírito elitizado encarnado no corpo do rato: O demônio se manifestou.
E fez a sua promessa em tempo de eleição. Se consagrando anti-cristo, distribuindo feijão.
A fila indiana no sol, e documentos na mão. Quem se vendeu agulhado, ganhando aniquilação.
E o medo dos ‘samango’ marcando a boca de urna. Destruindo panfleto pra só visar fortuna.
A face da mentira estampada em galhardetes, o emissário da morte sorrindo mostra os dentes.
Um inimigo acenando da sua BMW. Por que não põe uma dentadura no cu, e vai rir pro caralho?
Se depender de mim ninguém mais vota, e vocês tão fudidos. Porque eu defendo que o voto seja facultativo.
Suma com seu palanque e a palavra que encobre a maldade.
Não há quem honre o nosso voto, e não há quem honre.
Não há quem honre o nosso voto mostre dignidade.

REFRÃO:
Fodam-se os que projetam o mal pra mim.
Fodam-se! Eu resisti, sobrevivi
Eu tô vivendo a mil por hora, eu tô sentindo a adrenalina.
Fodam-se! Seus desgraçados homicidas.

Nada na manga direita, nada na manga esquerda. Numa política subliminar onde as siglas rolam e deitam.
Em delação cagueta, o Machado desce a raiz. Sobre carvalhos sagrados, o congresso é corrupto, um antro de meretriz.
Coronelismo ativo comandando os estados.
E o povo observando sanguessugas e carrapatos.
Os mortadelas em motim, os coxinhas do outro lado.
O Drácula conspirando, e o panelaço é que deixa irritado.
A velha é cega da espada massacra o coro eleitoral.
Divisão distrital, hipnose e condicionamento da razão social.
Que distorce a visão e enfraquece protestos.
Sempre foi nós por nós e o resto sempre foi resto.
Ninguém aqui mais quer ouvir os discursos de analgésico. Queremos educação, nosso voto em troca daquilo que dá certo.
Nós queremos gozar, nós queremos sorrir.
A Igualdade na simples ação de ir e vir e, assim, coexistir.