Hoje eu sei a razão que me fez caminhar
Forte eu vou me erguer e viver

Uma luz me guiou por um caminho amargo
Com as mãos feridas sinto o coração relutar
Se eu pudesse congelar o tempo iria bastar

Um doce aroma fluir
(sob a luz e o luar)
A noite e sua cor
(pude o céu observar)

Ninguém jamais mudará
o apreço pela vida que o tempo nos da

Hoje eu sei a razão que me fez caminhar
Forte eu vou me erguer e viver

Um sonho que não posso apagar
Não tenho mais porque negar
Me tornarei mais forte
pra te defender e salvar
Com gratidão enfrento essa dor

O mundo pode até me sufocar
Mas o que eu sinto viverá
E como flor o destino iluminará
Esse valor eu levarei

Com o som de trovões
Ecoando nos pensamentos
Meu coração dispara por querer preservar
Minhas emoções enquanto tento fugir das respostas

O bem e o mal entrelaçados estão
condenados a hipocrisia divina
(O que será? O que será? O que será? O que será?)
Não me importo!
Essa flor vai então se abrir
E sua beleza revelar um puro e simples existir

Embora seja um ardo caminhar
Vou suportar o mal que for
Vencendo a dor a estrada
de espinhos posso cruzar
Sem me machucar e sendo quem sou

Não posso tentar parar de sonhar
Vou proteger e encontrar
O lótus a reluzir um tom carmesim
Vivendo em mim, no meu sangue

Segredos vão se esvair
Despedaçar, se dissipar
Não sou capaz de esquecer
da tempestade que roubou
sorrisos e sonhos de viver
Mas mesmo em dor tenho esperança
e sigo a buscar, tentando encontrar
um pouco de luz

Um sonho que não posso apagar
Não tenho mais porque negar
Me tornarei mais forte pra te defender e salvar
Com gratidão enfrento essa dor

O mundo pode até me sufocar
Mas o que eu sinto viverá
E como flor o destino iluminará
Esse valor eu levarei

Esse valor eu levarei