Tabuada do 7

Sete – Eu sou o Sete! O número da imaginação... 7 castelos, 7 fadas, 7 torres, 7 cavaleiros, 7 mares, 7 vidas... O 7 cabalístico..., o 7...
Personagem – O 7 cabeça-de-bagre!
Sete – Mas o que é isso?
Personagem – Onde você pensa que está, 7? Você pensa que está lá, nos castelos, no tempo do rei Arthur, do Robin Hood? Não, meu caro!
Sete – Ah, mas que gente sem imaginação, meu Deus! Parece que não teve infância.
Personagem – Não, 7! Não é nada disso. É que a razão de você estar aqui é pra você cantar e contar a sua tabuada.
Sete – Tá bom! Eu entendi! Só que eu vou contar a minha tabuada, eu não vou cantar.
Personagem – Pode começar, então.
Sete – Era uma vez 7x1 ...7 castelos.
7x2 – 14 cavaleiros... 7x3 – 21 torres.
7x4 – 28 fadas... 7x5 – 35 cavalos.
Personagem – Ô 7! 35 cavalos dentro dos castelos? É muito cocô pra limpar! E xixi também, né?
Sete – Não interrompa a minha tabuada maravilhosa, por favor? Não tire a minha inspiração!
7x6 – 42 espadas...7x7 – 49 guerreiros.
Personagem – 42 espadas para 49 guerreiros? Vai faltar espada...! Faz essa conta direito, 7!
Sete – Ah, seu fosse o Rei Arthur mandaria prender você no calabouço!
Personagem – Não viaja, 7, continua com essa tabuada que está muito demorada.
Sete – 7x8 – 56 anõezinhos...
Personagem – Ai, meu Deus! 56 anõezinhos, 7? Uma creche só de anões ou é pra enfeitar os jardins dos castelos?
Sete – Ai, meu Deus, lidar com gentalha! Realmente não é fácil!
7x9 – 63 carruagens maravilhosas, iguais aquela da Cinderela.
7x9 – 63 contos de fadas...
Personagem – Hummm, peraí...é pouco cavalo pra muita carruagem, eu tô falando.
Sete – Psiu! Silêncio! Psiu, psiu! Silêncio! Psiu!
Personagem – Ô 7, esse psiu...! Você parece uma panela de pressão. E depois de você vem a Tabuada do 8, que está ali, esperando impaciente. Vamos lá, vamos lá!
Sete – E 7x10... 70, que rima com você que é catinguenta, fedorenta, lazarenta, peçonhenta, remelenta, carnicenta, xexelenta...