Dança como anda.
Canta como cuida.
Caia como voe. Chore como nunca.

Fiz todo canto parecer palácios macios com fadas no cio,

monges vazios e promessas sem falácias. Reencontrar a mim em minhas próximas peripécias. Cravo meus pés na terra alcançando meu próprio paraíso.

O céu e o chão são a mesma coisa. Há nuvens em minhas calçadas. E mares em meus tetos de vidro.

Ah, e até rezar, eu vou.
Aterrizar o voô.
E descansar do show.
E desandar o som.

A arte imita a arte enquanto a vida inventa a
vida. Esqueço logo insisto. Só sei que saberei. Em algum momento, tudo foi mais mudo e enquanto houver mudanças: ela dança como anda e canta como cuida. As palavras estão por aí aguardando as bocas. Oração de hora em hora requer ação de minuto a minuto. O mundo não espera os desavisados, mas se ajeita aos desajustados. Os sonhos estão por aí aguardando os loucos.

Seguiremos: eu e meus caboclos.