Entre as plantinha de casa e o ruído das caixa
Busco a minha proteção
Eu já cansei da adaga
Quero a calma a mão que afaga as treta do meu coração
Algo como o violão de sete corda do Cartola ou as rima do Emicida (monstrão)
Quero andar pela cidade assim só por vontade e sem dar explicação
Por que sim e por que não? Eu
Quero fazer meu café juntar a borra e meditar
Lavar a louça e secar
Não quero salvar o mundo do inimigo alienígena que só quer nos visitar (pode pá)
Eu vou cuidar do meu cabelo ir no mercado logo cedo e voltar pra cozinhar
Eu gosto de fazer lasanha porque meu bem me ensinou
E isso me faz lembrar que a vida é mesmo boa de se apreciar

Então vamo tentar
Tudo que a gente construiu ainda dá pra reformar e repintar de amarelo
Vamo lá vamo tentar
Claro que dá
Mano a gente tem o universo ainda para desbravar
Olha bem pra sua vida e me diga

Não me esqueci dos irmãozinho levando enquadro na esquina nem dos medo das menina
É que eu só quero acreditar por um momento que ainda dá pra me livrar do frio na espinha
(Será?)
Toda essa confusão em que a gente se meteu já não dá mais pra levar
Olha o que nóis colheu e a culpa é nossa por plantar o que não dá pra cultivar e
Dentro desse disco velho arrisco que ainda tem um som, espero que não seja cego para ver tudo de bom que esses riscos nos trouxeram, em cada compasso eu quero te mostrar que o meu dom é
Tocar o seu coração agora, com minhas palavras tortas tudo que escrevo sinto que dá pra virar matéria, não espera eu terminar procê acreditar também, segura a minha mão e chega no refrão (vem)

Então vamo tentar
Tudo que a gente construiu ainda dá pra reformar e repintar de amarelo
Vamo lá vamo tentar
Claro que dá
Mano a gente tem o universo ainda para desbravar
Olha bem pra sua vida e me diga