Samba sobre felicidade, os 6 lados de um dado, partidas e sorteios
Eu esqueci dos frutos mais fracos da Jabuticabeira, no final das contas quase tudo vem doce

Banho de agua fria, na minha cabeça, corte americano, ou um moicano tipo o do Arrascaeta
Sinto o vento bater nas orelhas
Na nuca um arrepio, de moto sem capacete, eu não tava sozinho
E quase nunca faz frio

E se faz eu troco de bermuda, tiro a tactel e lanço uma de brim, Jordan 15 OG eu tava no swag mais raro, muitos motivos pra estar feliz sim

O verisure instalado na garagem desse mandado
Alarmando, um certo impacto
Desembrulhando algo empacotado
Alinhando o desembaraçado

Pilhas de placo, mano, kilos na mesa
Uma cegonha carregando a cesta
Um urubu revirando carniça no sábado
Nas espreitas um doberman com peitoral malhado

parecia ate um cerberus, bem mais que posturado
Latidos equilibrados, nem grave nem agudo, não se trata de um poodle
Com todo respeito, essa questão eu pulo

Não como se fosse um penhasco
Mas 7 marolas num final de ano
Fazendo pedidos, bem estruturados
Vai que no final algo fode com meus planos

Um copo d’água meio vazio, tipo um incomodo
Transparente, teço os fios pra esses encontros ocorrerem mano
Passaram-se meses e eu quase não me lembro, feito recordações que os pássaros trouxeram

Polinizadores, agindo pelos ares, como doenças respiratórias, o lado bom da história é que quando o sol se põe, eles retornam pros ninhos, prédios casas e tocas

Sentir saudade, uma ligeira agonia, chá com esses ramos, deixados na sacada

Sacola pesada quase rasgando com os galhos, sangue pisado, roxo tom de alho