Fael Flagrante

Abriu a guarda do meu sentimento um jeeb na cara um peito em tormento não abre na bala quem mata por dentro é de parça pra parça o meu descontento um tapa nas costas na ceda o veneno os verme rebola PM morrendo um salve geral encosta os menino piloto de fuga e os bom assassino nervoso no crime com a preta carinho eu trago a jóia ela chama de lixo termino na cama chamado de bandido um passo em falso eu desconfio 157 função de coração 155 de dumdum preparada pra um bom talarico 121 que estraçalha donos do vacilo
Devendo biqueira vendeu pro capeta meu pé na sua porta com seis na escopeta não é pela fama grana é verdade o crime é o rap e rap é malandragem eu sou o Flagrante lá da Falange original gang não fumo na blant ostento na ceda o beijo da nega no gosto da breja ter simples certeza que os malote da mesa enfeita velório sustenta cadeia mundo ilusório ame a se mesmo que o mundo traz ódio uma vez no sistema é laboratório engavetado gelado atestado de óbito, cuidado com o colo do status considere ladrão e seja considerado

Alessandro Genelhu (Lele)
Refrão

Se atravessar nois te faz voltar na bala o sistema não comanda quem trabalha sem patrão
se vacilar hoje vai dormir na vala meu caderno é um fuzil e eu compus minha munição

Fael Flagrante

E cego que enxerga que fala que prega roubando energia trazendo pecado pensei nessa idéia cansei do ridículo chamei ela no zap fumar um cigarro tomar um vinho de amor eu mato e vivo perdido querem a paz matando o amigo sentimento sem argumento raciocínio com um tiro
É fogo na bomba que Mundão sinistro viajo nas luta do som bandido punho cerrado pelos corpos caídos verso que fala do negro vendido sou apologia informativo vingativo insensível menos um nas estatísticas se corrompendo como vício
As idéias de quebrada são poética não preciso de metáfora foda se sua fonética e sua rima inventada sou terror da sua época pode cre aquilo tudo, os alemão que chegou no sistema comigo lá pediu seguro
Vocês disputando FLOW velocidade e porsheline, nois é natural trazemos representatividade segura é pedrada eu sou anos noventa evolução portei oitão sai da tranca assumi a gerência com as quarenta hoje minha rima valendo um tiro, não preciso de rap boy cantando minha vida de bandido, vadio incompreendido pronto pras ação, pras minas pros inimigos pra confiança no coração, eu quero o que eu mereço dinheiro e sossego a Luísa e o Kaio dia de domingo no meu endereço tranquilo castelando no travesseiro sonhando com a coroa podendo me dar, o último Beijo. ..