É natural de qualquer louco desmerecer vivência alheia
Divergir ideia com ozotro, uma ideia que não é sua
Pra falar merda fica rouco, muito mais do que anseia
""Bandido bom é bandido morto"", ""libera a arma, quero a minha""

Não! Tá tudo errado nessa porra.
Se for uma ópera social, a sinfônia é mate ou morra...

Corra! Aqui não vai ter pra Beethoven
Das vozes que eu ouço, poucas são as que se ouvem
- intervenção federal pro apartheid mordeno
Holocausto contemporâneo, novo diretor de roteiro.
Igualdade social é definida de terno
Com maestria na ações genocidas do governo

Quem é Tarantino pra trama?! Quem atura esse drama?!
Quem tem que ser duas vezes mais só pra sair dessa lama?!

Ou distrital Mariana... Minha raça mata macaco
Psicopatia aflorada, mas passa o pano pra Samarco
Até hoje... E só o luto é absoluto
E até lá vão cair quantos mais viadutos?!
Enquanto nóis via tudo, pelas vias de fato
Preocupados com feto, menor infrator é o menor abandonado

Principalmente pelo pai... Mas nessas eu nem entro
Olhando minha coroa, meu maior contentamento...

A esperança num é a última que morre
Quando é preciso, é a primeira que mata
Sem ver o passado, no presente vê a 9
Porta ouro e no futuro manda prata.
Perseverança num é a última que morre
Mas quase sempre, é a primeira que se mata
Por isso memo é que memo aos 9
pós graduada e também já trabalhava...

quem é que não peca?! Quem é que tá isento?!
Será que o que falamos define o comportamento?!
E quando a fonte seca?! Quem dá o sustento!?
Não queria te lembrar, mas não nascemos pra exemplos...

Populares seguem ditos, mais que os ditos populares
Alguns sonham com milhões, enquanto morrem milhares
Mas nada justifica só fazer peso na terra
o assunto é seu eu consigo, sei que é uma guerra.
Das entranhas mais sinceras saíram mentiras brancas
Como se já não bastassem elas serem mentiras
Esperam intervenção divina, mas arma nenhuma é franca
o mau do mentiroso é achar tolo quem acredita...

Vivência embala a caneta, que baila ao som da roleta
que gira parada e aflita, e foda-se sua bombeta
Os ronca e fussa de cuturno e farda, forjam
os ventos que ja foram bons, hoje assopram
Incertezas nas vidas de uma certeza só
A gente vive o que nos mata
A gente respira, sabendo que um dia para
É um preço alto pago memo sem ter verba
Já era antes do verbo, cada um é o que herda
Vida rara, vida mera, apreço alto antes da queda
Na escalada social, sociopata vai pelo faro
E se por tudo na balança fica injusto e mais caro.
E o baile segue... Eu nem sei como.