Molin, Molin. (Part. Maciel Melo)
Edilson Barros.

Você apareceu de mansinho,
Como chuva de verão.
Me encheu de alegria,
Acalmou meu coração.
Fiquei que nem mamulengo,
Nos dedos da tua mão.

Molin, molin, molin,
Feito teia de aranha,
Esperando a presa vir.

No embalo desse xote,
Vou me agarrar na tua cintura.
Sentir o teu umbigo roçando no meu,
A minha barriga esfregando na tua.
Nessa alegria,
A gente se enrosca e se mistura.

Dançando coladinho,
Dando cheiro no cangote.
Nesse pega, sobe, desce sob a luz dos holofotes.
E assim a gente fica a noite inteira,
Nessa brincadeira, na cadência desse xote.