Quem passa por ela e olha, quase que não acredita
Transluz por meio de sua visão, feito a de um capitão na conquista
Parece que vai se estender, parece com pedra ametista
Profunda e imensa é a sua gratidão, é a terra que enterra a preguiça
Me faz ser mistura desse chão, oh Senhora da Boa Vista, hê!
Quem não se encontra no perdão, e não quer saber mais de sonhar
Perde a direção do querer bem, da fé, e da paixão que não cega
Cortinas impedem o suor da pele que não mais se excita
Só há uma condição de doar sem dor nesse patamar de injustiça
Se amar é a razão do querer bem, me ensina Senhora da Boa Vista, hê!
Por entre as estrelas o sol, o tudo e o nada não se explicam
A sua nobreza se eleva mais, flui branda, ascende, e amplifica
Nas voltas que compõem o nó, e que corrompem a força intimista
Não valem mais do que o seu amor, e as frases benditas que ecoam do seu coração
No seio da sua tez, hê! Transforma a catarse fria em calor
Oh Senhora, opera minha vista, derrame a verdadeira luz do sol
Oh Senhora da Boa Vista, hê!