Resolvi fazer um chasque
Ao pé do fogo de chão
Tendo o calor do tição
E a dança das labaredas
A refletirem estrelas
Pelas frinchas do galpão

Abre a cancela do peito
Dando passagens pra rima
Sempre foi de minha estima
Cantar ao rumor dos ventos
Mascando freio a contento
Cabresteando minha sina


Meu verso é criado xucro
Da pura cepa da ideia
É potro livre sem doma
Crioulo de muitas eras
Acostumado aos rigores
Da dura vida de quera
(Acostumado aos rigores
Da dura vida de quera)


Garroteando liberdade
Eu traço reminiscências
Buscando na consciência
O pago Santo que eu quis
Palanque cerne e raiz
Alicerceando a querência

Este chasque galponeiro
Enraizado no tempo
É um guri teatino
Camperiando ao relento
Cantando a vida em versos
Numa garoa com vento


Meu verso é criado xucro
Da pura cepa da ideia
É potro livre sem doma
Crioulo de muitas eras
Acostumado aos rigores
Da dura vida de quera
(Acostumado aos rigores
Da dura vida de quera)


Garroteando liberdade
Eu traço reminiscências
Buscando na consciência
O pago Santo que eu quis
Palanque cerne e raiz
Alicerceando a querência

Este chasque galponeiro
Enraizado no tempo
É um guri teatino
Camperiando ao relento
Cantando a vida em versos
Numa garoa com vento


Meu verso é criado xucro
Da pura cepa da ideia
É potro livre sem doma
Crioulo de muitas eras
Acostumado aos rigores
Da dura vida de quera
(Acostumado aos rigores
Da dura vida de quera)