C noite me manda poesias, nem penso em escrever
c ultima onda vazia, mas fazer o que
c noite me manda poesias, nem penso em escrever
c ultima onda vazia, mas fazer o que

Deitado na laje, olhando pro céu
Pensando na imagem, provando o mel
Na imaginação, imaginando a ação
c mágica fração, onde não tem bifurcação
O furacão se faz canção, amor platônico? que duvida
Que dívida harmônica, amor de cada mímica
Química rítmica, fria poesia
Fantasia minha, foi vazia sem ilha
Olha no meu olho, cê é uma estrela cadente?
Pra subir rapidamente e cair bem de repente
Caiu de paraquedas o que era meu fetiche
Colecionar pra derrubar igual os pinos no boliche
Durmo no beliche, sonhando com uma clicia,
Quis uma na vida ela vive na minha
Mente, ... mas não pensa em sair
Quando eu falar pessoalmente, responderá e daí?

c noite me manda poesias, nem penso em escrever
c ultima onda vazia, mas fazer o que
c noite me manda poesias, nem penso em escrever
c ultima onda vazia, mas fazer o que

Preciso me perder pra me encontrar
Preciso de um corpo quente para devorar
Beijos de leve love e abraços
Leio em braile beijando seus outros lábios
Suavidade somente no início
Sua vaidade será o meu vício
Me delicio sim no seu prazer
Só se vive uma vez, não há nada a perder
c vontade aumenta, fica gostosa a cena
Não encena a real nesse problema
Se isso for um crime, é o que mais compensa
Irei errar mais vezes, isso não faz diferença
Me oferece outra taça eu entendo me abraça
Nossos corpos se entrelaça
Sem lembrar que o tempo passa
Olho a luz da lua, ao meu lado está nua
O mel que cê deixou, me deixou hoje na sua

c noite me manda poesias, nem penso em escrever
c ultima onda vazia, mas fazer o que
c noite me manda poesias, nem penso em escrever
c ultima onda vazia, mas fazer o que