Nas mãos judiadas as rédeas de cordas chatas
E um mango “bueno” pra usar na hora certa.
Na voz serena, experiência e sabedoria,
De sempre manter a calma mesmo quando a coisa aperta.

Do olhar atento, não escapa quase nada,
Do verde na invernada, a um gavião que o voo refaz.
Até a crina na cerca que ficou dependurada
Não escapa da mirada de quem gosta do que faz.

SANGUE NOS OLHOS, MUITA FIBRA E VONTADE,
HONESTIDADE TEM DE SOBRA E SEM ENLEIO...
O CAMPO É TUDO, É COISA ASSIM SEM IGUAL,
PRA QUALQUER ÍNDIO BAGUAL QUE BANCA UM PINGO NO FREIO
E TIRA O PRÓPRIO SUSTENTO DA SERVENTIA DO ARREIO.

Cavalo solto das patas é meio caminho andado
(ajuda grande, um campeiro a cumprir sua missão)!
Depois de “firma” o garrão e “fecha” um compromisso,
Caprichar bem no serviço não é mais que obrigação.

É a estalo de relho que cedo começa lida...
É bem assim esta vida de quem calça um par de esporas.
Lugar sagrado de lealdade respeito,
Onde o peão tira proveito da lida a campo fora.