Cavalo Branco - Luiz Coronel
O meu cavalo tordilho,
que nome lhe posso dar?
É um cavalo branco,
branco, da cor do luar.
Dei-lhe o nome liberdade
louvando seu galopar.
Leva nuvens em seu flanco,
nos cascos, espumas do mar.
Galopa as horas e os dias
se empina, por rebeldia,
rebenta maneias e freio
se resolve se soltar.
Vence a treva e tempestades,
é todo entono e coragem,
ninguém lhe pode domar.
Eu tenho um cavalo branco,
branco, da cor do luar.
Com a crina em revoada,
vence o vento, nas estradas,
rebolca suas ancas suadas,
ninguém lhe pode domar.