A Febre!
Eu preciso entender pq mudei. Me sinto estranho e as coisas não vão bem. Debaixo do grafite eu sento e olho da janela... Da janela do seu carro não vejo os olhos dela! Num mar de carros a beleza da aquarela, eu agora enxergo o mundo por muitas outras janelas!
Procuro ler o que dizem as melodias e até o mundo em que vivem todas as poesias. Infectado de toda aquela arte. Do interior da mente invade o centro da cidade! Ando escutando espetáculo teatral no meio de uma rua e entre o meu pessoal... até os flows estão surgindo nas conversas. Em tons, em rimas, em RAPs de muitos versos. E neste instante não sou mais o mesmo e, penso que isso é só o começo!
Pq, agora eu tenho a febre!
É que eu tbm peguei a febre!
E agora, eu tô na febre!
Procurando uma vida saudável, num ambiente inadaptável. Atrás de um sonho incansável a milhão com essa febre incurável. Me deixando cada vez mais loko, mó sufoco! Mas eu não vou arregar! Sempre sonhando pra não chapar o coco, tá pouco. Mas só assim pra poder aguentar! internado na música doente por melodia. Na febre artística que fácil contagia! Como uma cura onde a arte é o remédio. só quem sabe procura pra sair deste tédio. Entre prédios e um céu acinzentado que sufoca num contraste injusto que me provoca! Comandado por pipocas que se fazem de sãos mas não são. São o câncer desse organismo que me importa!
Pq, agora eu tenho a febre!
É que eu tbm peguei a febre!
E agora, eu tô na febre!