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Paroles de Moço Lindo do Badauê

Interprètes Aspri RBFNelson MacaXarope MCDJ GugOpanijeWall Cardozo

Paroles de la chanson Moço Lindo do Badauê par Aspri RBF lyrics officiel

Moço Lindo do Badauê est une chanson en Portugais

Quebra a tranca, destranca a rua
Troca a demanda, liberta a mente
Exu é a chave, abre os caminhos da gente

Fecunda a arte, encruza os corpos
Gira os ponteiros, brota a semente
Exu é fluxo, luz para todos os presentes

A tí, Mestre Moa, com carinho
Na lembrança de te ver dançando
Não te esqueço, pois te ouvi cantando
Não te esquece quem te ouviu sorrindo

Retorno, reconstrução renascimento
Vai-se a matéria, fica o exemplo
Cimento no templo do tempo

Essa Luta berimbau pode ser
Essa dança ijexá, Badauê
Esse canto Afoxe Catendê
Esse moço lindo é você

Do lado de cá, poeira parece que não vai baixar
E a capoeira se enluta, mas luta é legado que o luto nao vai apagar
Ao mestre com carinho dos irmão de cor
Resistencia pra viver Salvador
Mas eu não tô sozinho
A cobrança e a fé
Eu sei, não vai faiá, porque nunca faiou

O vermelho que mancha a bandeira
Que é verde e amarela é de sangue de preto

O vermelho que mancha a bandeira
Que é verde e amarela é de sangue de preto

Nós contamos votos, contamos corpos
Nós somos mortos e mortas, depende da sorte ou azar
Tipo jogo da loto, sorria pra foto
E no fim das contas, era mesmo tudo por voto

Pra raça de racistas que incomoda quando a gente bota o dedo na ferida eu volto
Sei que não é de hoje que os heróis deles matam pelo ódio, enquanto os nossos são mortos
Chega de minuto de silêncio, eu quero fazer baruho pelos feitos dos nossos

Parem de matar os nossos
Parem de matar os nossos
Parem de matar os nossos

É parte daquela estratégia de botar o povo contra o próprio povo,
eu tô vendo
Não deixe o ódio subir nesse pódio, mais um episódio
e meu povo morrendo

A golpes de faca, caneta e fuzil mataram meu mestre, faça um paralelo
Porte de arma ao povo do Brasil, muito mais sangue no verde e amarelo

ô meu mestre, não foi culpa minha vou ter que repetir a ladainha
covardia não se adivinha, vou revidar sem tirar da bainha

ô meu mestre, não foi culpa minha vou ter que repetir a ladainha
covardia não se adivinha, vou revidar sem tirar da bainha

Vi seu corpo e sua voz espalhando cultura
Na mira do algoz, todos nós, nossa pele escura
Querem logo após, que fiquemos a sós, nossa ruptura
Aprendi com toda a sua ternura, contra a ditadura, fugir da tortura

Mestre Moa ainda vive, nosso povo livre é o que ele ainda quer
Ensinamento que eu tive, do medo se esquive, então tô de pé
Nosso axé inclusive tambor, coração sonoriza o princípio
Não reduz nossa fé nem será em vão o seu sacrifício





Mais uma oferenda Grandiosa, possas crê
Preparada a todos e a quem pagou para poder ver
Terão dificuldades a quem não tiver esquivas,
e nem a resistência como filosofia de vida
O sinal do 7 é bom sempre entender
Essa singela homenagem ao Lindão do Badauê
Fazendo sempre nossa parte
Nunca arte pela arte
Nordeste independente
Agora não se metes
Com axé nos no combate
Cuidar dos nossos a qualquer baque
Quando o bicho pegar, consulte os cabras da peste

Junta os cristais que cai dos seus olhos
Toca os “Berimbais” aos nossos ancestrais
Toca os “Berimbais” contra o seu ódio
Junta os cristais por justiça e paz

Junta os cristais que cai dos seus olhos
Toca os “Berimbais” aos nossos ancestrais
Toca os “Berimbais” contra o seu ódio
Junta os cristais por justiça e paz

Mataram o negro, foi, Sinhô
Mataram o negro, foi, Sinhá
Mataram o negro, foi, Sinhô
Por não seguir o capricho de ioiô

Violência generalizada, povo preto que sofre as desgraças
É tanto assassinato... imagine se liberam as armas
O fascismo não pode imperar nosso povo não vai se calar
Não temos as armas dos homens, mas temos o poder do Orixá

Moa que era tão lindo, homem com o sorriso de menino
Muito obrigado meu amigo, o Òrun ele está mais bonito
Marielle e Sabota contigo. Rita, cuida do meu amigo!

Meu berimbau chorou e também sofreu
Quando falaram que Moa, mestre da Bahia morreu
Sem dendê não tem Axé, moa é a resistência do povo do candomblé... Axé!

Fale o que for mas não esqueça que a luz desse sol não vai se apagar
Que a sua semente floresça que a gente se encarrega de espalhar
Que a revolução continua a ser feita com a nossa cultura
Que a educação sempre vence a estupidez e a loucura
Sem medo de botar a cara!
Nosso Axé, nosso ejé, nossa fé, nossa união
A batida nunca pára
Nem do Rum, nem do Pim nem do Lé, nem do coração
Olhar pra frente e saber pra onde vamos e que merecemos sempre mais
Cabeça erguida e orgulho do que somos como ensinaram os ancestrais
Enfrentar o militar, continuar a militar , trabalhar, defender nossa crença
Ser mais um pra tombar ou um a mais pra somar livrar o nosso povo da doença
Aqui, lá fora, a honra e a glória é o que nós merecemos
Que os livros de história e a nossa memória digam: Mestre Moa, vencemos!
Droits parole : paroles officielles sous licence Lyricfind respectant le droit d'auteur.
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