Tento traçar metas, até caminhos

Mas tudo parece tão incerto, indeciso

Tento levantar e dar mais um sorriso

Ei olhos, cadê aquele brilho?

Continuando, não posso desistir


Procuro coisas novas, deixar fluir

Mas, como mesmo cheguei até aqui?

Até onde devo e consigo resistir?...


É tão complexo, que os passos perdem o nexo

Qual é a minha direção? O que sou nesse mundão? No que devo

focar? falar sim ou não?


E como vou ficar nessa doideira, onde a vida dá mais que puxões de orelhas

Onde não tem tempo para brincadeiras.


Por quê viramos peças?

Presos em telas

Afogados nelas

Hey humano fuja, volte pra terra!

Não seja números para engordar estatística eterias.


O céu continua tão azul

Ainda é gostoso tomar banho de chuva

Emicida, te entendi, olha aí... ""as pequenas alegrias da vida adulta"".


As nostalgias de criança, época de lambança

Nelas o resto da minha esperança

Por trás de lembranças

De quando o céu era de algodão, que o mal era o bicho papão

Que o maior inimigo era o chão, fazendo figuinha na mão e pedir brinquedos, jogando as estralas esses desejos

Ou o friozinho na barriga, em um momento de magia, como antes do meu primeiro beijo.


Sou sim uma poeira um grão de areia, nesse universo gigantesco

Mas são as pequenas coisas que compõe as grandes, não é mesmo?

Viver não te deixa ileso

Sabedoria vem com o tempo


Cada um tem seu processo

Deduz seu próprio progresso

Se Dispa de preconceitos

De crenças

E dos... ""e se""