Nasci no deserto, em maio
Dezessete em setenta e três
Quando a agulha atingiu o sulco
Comecei a me mover
Eu estava perseguindo o que me chamava

Oh-oh-oh, pés, não me falhem agora
Um pé na sarjeta
Um nas nuvens
Pés, não me falhem agora
Eu só tenho que seguir em frente

A vida é dura, é por isso que ninguém sobrevive
Estou muito mais velho do que pensei que seria
Me sinto como um tolo, sim, como um tolo dançante, sim
Com os pés soltos e despreocupado

Oh-oh-oh, pés, não me falhem agora
Fique na sarjeta
E minha cabeça está nas nuvens
Pés, não me falhem agora
Eu só tenho que seguir em frente

Empurro-me até o ponto de ruptura
É tudo que sei fazer, exceto mentir
Eu persigo os portões e derivo ad nauseam
Movido por sentimentos que não posso esconder
Para ser tão civilizado,
Deve-se contar mentiras civis

Eu e minha gangue viemos para te libertar
Nós nos movemos com urgência
Entre prazer e agonia, oh oh ah
Esse é o som que está me chamando
Está me chamando
Está me chamando
Está me chamando
Está me chamando
Está me chamando
Está me chamando
Está me chamando
Está me chamando
Está

Hora de ir
Vamos levar como vier
O futuro tenso encontra o dedo do meio
Nós pegamos o caminho mais longo para casa

Oh-oh-oh, pés, não me falhem agora
Faça o que você tem que fazer
E faça agora
Pés, não me falhem agora
Eu só tenho que seguir em frente

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