Mesma maneira de perder
A horizontalidade tranquila
Rendida ante o sono

Mesma maneira de voltar
Aos aromas conhecidos
O brilho do corpo

Espelho, bocejo
Mens sana in corpore velho
Cozinha mecânica
Bebida e alimento
Repito momentos
De espera e movimento
Te observo e que melhor
Que o tempo pare
Que pare contigo

Dentro desta roda
Que nunca deixa de girar em fase
E que esta noite eterna
Tripla condenação que nunca acabe
Dentro desta roda
Que nunca deixa de girar em fase
E que esta noite eterna
Tripla condenação
Que nunca acabe

Mesmo cumprimento, mesmo adeus
Felizmente o mesmo manido
Sentido de humor

Mesmo exercício, mesma destruição
A mesma forma de descanso
Parado no mesmo colchão

Espelho, bocejo
Mens sana in corpore velho
Cozinha mecânica
Bebida e alimento
Repito momentos
De espera e movimento
Te observo e que melhor
Que o tempo pare
Que pare contigo

Dentro desta roda
Que nunca deixa de girar em fase
E que esta noite eterna
Tripla condenação que nunca acabe
Dentro desta roda
Que nunca deixa de girar em fase
E que esta noite eterna
Pare o tempo
Que pare contigo

Sei que não me resta muito mais tempo de luz selvagem
Mas deixe-me, enquanto resistir, que me desangre
Sei que não me resta muito mais tempo de luz selvagem
Mas deixe-me, enquanto resistir, que me desangre
Sei que não me resta muito mais tempo de luz selvagem
Mas deixe-me, enquanto resistir, que me desangre

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