Ruas de pedra até nossas raízes
Até sonhos difíceis de sustentar
Lençóis pendurados, sombras nas varandas
Que o vento, que o vento, os leve
Que os leve, que os leve
Os leve

Ei, você sabe que não é de qualquer jeito
Para amar bem
Vou voltar para você devagarinho
Para reinventar

Caminhamos entre tempestades
Mas agora voltamos seguindo o vento
Desde uma noite de primavera
Queimaremos os maus momentos, muito bem

Somos as de sempre com as de sempre
Somos as histórias que nos forjaram
Somos tudo o que ainda temos para viver
Somos cada grito de liberdade

Somos os de sempre, amigo, com os de sempre
Nunca devemos esquecer
O sol de julho, como sempre
Vai queimar nossa pele

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