Sim

Eu respiro fogo, só espero a síncope, desde que eu vejo
Reflexo do meu rosto é deformado
Triste alienígena vive a decadência de um homem, esperando a primavera
Eu teria fumado oitenta cigarros, sim, sim
O ser humano me exaspera, é a vida que te derrubou
Mas, vespa, és tu que permaneces no chão
Só vejo almas austeras, já que o mal floresceu tanto
Eu tenho o mesmo jardim que Charles Baudelaire
As trevas se instalam, queres saber quem eu sou?
Tens que me perdoar, sim
Instável e rachado, tenho neuroses que fariam mal a Lars von Trier
Duplo suicídio, momento crucial
Para a minha salvação, não tenho oração
Não estou arrependido, tive que penetrar no vazio
E meu espírito voa acima do meu corpo errante
As mulheres são quase hostis, sem romance, quando eu danço, é um exorcismo
Alter-ego despótico, na minha cidade, chego estranho como na Estônia
Ouço o tempo passar, quando ele fala
Pronuncia meu nome e eu apareço como Candyman
Enquanto tantas histórias me incapacitam, eu escuto o céu
Vou para a guerra como o escandinavo
(Como o escandinavo, como o escandinavo, como o escandinavo)

A criança não se importa com suas conversas
Construímos homens quando agimos
Sozinho contra todos, é a voz do sábio
Eles são jovens para sempre, eu sou Carl Gustav, sim

Na minha vida, estou entre agonia e antagonismo, sou Anakin
A nova ordem é caótica, espero Apophis para o máximo
Ácido, sonhei que chovia, ouço cantos mongóis à meia-noite no estacionamento
Billy, o garoto, faz o que pode, escrevo ao contrário nas paredes em Shining
Escondido no mato, avisei meus inimigos, tenho javali no totem
Nova geração faz um brinde à tirania, finlandês será o coquetel
Talvez eu acabe como Nietzsche, crucificado, de cabeça para baixo diante do altar
Cara, eu tenho o par de ases, Baphomet me faz missas baixas
Billy não cede, como o faquir na brasa, anda
Matrixado desde o triciclo, comunicar é difícil para mim
Falas-me de salários de seis dígitos, falo-te de buscas intrapsíquicas.

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