Baía das Águas Mortas is a song in Portuguese
Pisando a terra que contrasta com o asfalto,
mirando as nuvens que aparecem pros lados do Japuí,
Vi... Erguerem antenas para a comunicação,
Na Era da comunicação sem contato entre eu e ti.
E acostumado com migalhas de afeto,
coleciono desafetos, distancio do que é humano (mano)
em plena era do Ter, alguns de nós vão querer Ser,
até perceber que vão esbarrar no Terror (terror).
E atrás do pão de cada dia o ócio não é permitido,
o ódio é concebido, Vento frio vaza minha malha,
Auto infringi exílio em mim, enfim...
que sobreviver não seja só um fim...
[...eu não calei mano. Tava me estudando, e demorou pra perceber que do meu jeito já não tava dando...
Até o Rap que era acalanto, já não servia de vazão alguma pro meu banzo...]
Depressão tenta arrastar-me pro lado dos que caíram, (Sinto)
desconsiderando adicto, afinal nem toda queda é vertigem em seu início
um rodopio, catavento, guia, calçada, passeio.
Há tempos, escasso zelo (zelo escasso), escasso tempo...
Tudo é em pressa, mazela, sequela da Nova Era (e o Mal molesta),
Admirável Era Moderna onde tela é cela.
E às 4:00 desperto à sós no quarto,
brilho quadrado da tela em hipnose
que trago pra perto do rosto,
trago e aperto, e o gosto aumenta angústia
desperta súcia da minh'alma suja.
Contricto envolto em conflito
(clichê repetido)
Imerso em mar mexido, trago fumaça pro verso expelido,
Polígrafo, garrafa e comprimido... mas acordado,
""Àsveiz"" ajuda... ultimamente nem afeta o resultado.
E o resultado: mergulho em sono quando devia ter acordado.
[tudo avesso... quem vem de fora identifica o quarto aceso... Eu e Eu e Eu...]
SeteUm Dois
SV/SP - 2018