Caminhando sozinho, na crosta abissal
Só consigo a paz eterna sem dar nenhum sinal
Quanto mais conheço mais desejo um final
Desejando a mim mesmo enforcado num varal
Satisfeito com desejo material
E é em matéria que trafego
Se já tive ajuda então sou cego
Cego, porém observo o mundo todo podre dentro duma cova
Rasa assim como os rastros da minha propria miasma
Que navega ja em brasa vendo o lugar onde habita
Já sem vida, todavia sou a prova viva desse inferno que meu unico desejo é silencio sob concreto

Apenas em linha reta com minha mente descartando o que ela leva
Como o vulto que te observa
Na calada da noite, através da névoa
Lentamente consumindo o que tu mais despreza
Já considerado um ser nefasto
Mato o clima em qualquer recinto em que passo
Sinto fome com a vela entre meus lábios, ando me esgueirando
Dos meus próprios passos
Ando me esgueirando