Ganhei a mandraka de longe, na beca

dançando ela se liberta

As recalcadas se escondem,

Sem trela pra qualquer um, pra tá com ela tem que fazer por onde

Futuro de progresso ela enxerga

Agilizada no corre e nas ideias

Postura sempre mantida

Ela sabe que e linda



Colo na adega lá no Casão

Fechou com as amigas aquele combão

Mó bololo quando ela chegou

Perita em chamar a atenção



Com a saia da Cyclone ela joga o rabão

TN 36, de Juju e com o copão na mão

Faz acontecer sem medo de viver a situação

Gosta de bagunçar e de carburar aquele do bom



Deus e o seu guia em meio a esse mundão

Quando acelera o torpedão só da pra ver seu cabelão

Dona da razão confia em sua intuição

Já sofreu demais e agora não atura vacilação



Não e de ninguém mas poderia ser minha

Paga seu bronzeado pra ter em dia sua marquinha

Gosta de curtir um jet em Boiçucanga e Maresias

Cobiçada só vivência sincera ela rebobina



Gosta da agua colorida

Sente rente a pulsação da batida

Teu corpo e uma poesia infinita

Daquelas que todo dia eu proclamaria

Unhas da mãozinha e do pezinho bem feitinha

Livre sem peso na consciência ela desfila

Sem concorrência pras inimigas

Ela e foda não grita



Toda lacrada nas tatuagens

Na mó picadilha com os olhos baixos

Conversa sobre o universo e viagens

Toda foguenta derruba o barraco



Toda lacrada nas tatuagens

Na mó picadilha com os olhos baixos

Conversa sobre o universo e viagens

Toda foguenta derruba o barraco



Ganhei a mandraka de longe, na beca

Dançando ela se liberta

As recalcadas se escondem,

Sem trela pra qualquer um, pra tá com ela tem que fazer por onde

Futuro de progresso ela enxerga

Agilizada no corre e nas ideias

Postura sempre mantida

Ela sabe que e linda