Medo na minha própria mente, em pleno a madruga me assombra,
As vozes na minha cabeça querendo apenas mais uma onda.

De alegria e felicidade, a euforia me faz invencível,
E quando acostumo com a sensação, vou lá e avanço pro próximo nível.

O efeito passa e a bad me assombra, então me tranco no primeiro hotel,
Sozinho no quarto com a mão na cabeça, uma relação entre o inferno e o céu..

Hora não passa, o relógio para, eu só queria apenas um segundo,
paz na minha mente e tranquilidade, só que o CAOS habita no meu mundo.

Sem que eu perceba, me afundo no poço, isso até mesmo com o troféu na mão,
Cada vitória ela tá presente, toda branquinha na minha direção.

Uma sensação melhor que a outra, uma é muito, e mil não basta,
Tem uma hora que ela te desgasta, e se for fatal, até te mata.

Refrão:

Quantas vez eu já caí, e do chão me levantei,
Quantas vez eu já errei o caminho que eu trilhei,

Quase que eu não tive chance de buscar o que mereço,
Eu sobrevivi, mas daquilo eu jamais esqueço.. (2x)

Só que não vai ser agora, eu não sou fraco e vou te mostrar,
Quase morrendo depois do acidente, eu decidi que queria mudar.

O antigo eu pode ter morrido, e aqui nasceu alguém bem diferente,
Pelo meu corpo tem mil cicatrizes, mas a pior ficou na minha mente.

Corpo repleto de tatuagens, cada uma delas, uma lembrança,
“Sobrevivi” marcado na testa, sempre me lembra que há esperança.

Peito carrega mais uma lembrança, meus batimentos marcado na pele,
Faz referência a uma overdose, só que aquilo hoje não me fere.

Hoje uma nova pessoa, moldado na dor e criado no ferro,
Aqui no ginásio me sinto no céu, é o que me livra daquele inferno.

É ar que eu respiro, é o que dá sentido, a minha vida e ao próximo passo,
Julgar é fácil quando tá de fora, agora difícil é fazer o que eu faço.

Refrão:

Quantas vez eu já caí, e do chão me levantei,
Quantas vez eu já errei o caminho que eu trilhei,

Quase que eu não tive chance de buscar o que mereço,
Eu sobrevivi, mas daquilo eu jamais esqueço.. (2x)