02 – ESPETÁCULO DA VIDA

Artista independente ( Colagem: Criolo – Lion Man
Viver disso é difícil, Mas eu amo tanto o que eu faço que esse amor faz ser possível ( colagem: Marechal – Espírito independente )

CMS10

Hoje resolvi acordar um tanto mais cedo
Arrumei a cama com gosto, joguei uma água no rosto
Passei um café, e fiz um pão na chapa com ovo
Vestido de fé, nessa manhã pra ficar disposto
Assumi meu posto caneta e papel, fiz um esboço
Suor no rosto uma letra e um troféu pra Safra Ouro
Lembrei do esforço de anos de corre dessa vivência
Dos porres da adolescência, crescimento e referência
Sidney bairrista que sempre vou me lembrar
Social ativista Moverments até o Sarau VA
Dudu mano que tá chegando constando nas epopéia
Cria da Ceilândia é brabo fih! Batalha da ideia
Gleidsom meu irmão que sou fã, sereno e mente sã
Com Chique Chico idílio Iatagã, até depois do amanhã
Compondo o time Real number one, formando um talismã
Que se renova a cada Sol da manhã

DUDU MANO

Sem separação, CEI sempre superação
Sigo na contra mão, safra ouro marca geração
No mic rec, fone, bumbo, clap, rap antes de cheque
Clichê pra subir cachê, idéia de homem não é de moleque
Tem geração que envelhece, outros desaparecem
E a história aqui segue o curso, uso rap como discurso
pra mudar meu mundo!
Poesia mudou meu percurso
Pra não perder o pescoço primeiro me ouço
Já estive num calabouço, sai do razo
Não sou otário votar em Bolsonaro liberdade é um preço caro
Quantos que lutaram ? Quanto eles mataram?
Segurança de que e de quem, se a guerra eles criaram
Fodendo a estrutura foda-se a ditadura,
rap aqui não tem censura, mundão doente somos a cura
Viva a literatura, literalmente rap e rua
Resistência supera a sina da era a saga continua



Refrão:

Antes de começar o show
No espetáculo da vida minha alma a cantar
E eu não posso parar
Pra falar do que sinto cantei ( Criolo – Até me emocionei )
Antes de começar o show
No espetáculo da vida minha alma a cantar
E eu não posso parar
Um microfone, um palco ( Criolo – Até me emocionei )

Gleidsom

1997 começei pivete salve o Rap!
Uma criança no quarto escreve o mundo para
A cada linha o verso ampara, de encontro a todo ardor que a vida abala
Nem disfarço, lembrança entre fumaças se desfazem se esvaem
A chuva na vidraça me distraí me trai
Paralisa o pensamento,
lembrei daquele tempo pouco conhecimento
Mas não cala não para, meu coração dandara
As canções são bem mais raras
Um fruto, um toca fita velho um sonho oculto
Mas passou como vulto, hey puto!
O tempo é absoluto curto e Bruto
Caneta e papel na mente o tumulto me escuto
Rimas se fazem minhas poesias de amor eterno
E as folhas vão de passagem com o vento no frio do inverno
Visão... Reflexão reconhecimento interno
Mesmo que o mundo as vezes mostre o inferno
Palavras acumulam no caderno

Bairrista

EU SEMPRE PARO E PENSO
COMO RENOVAM-SE OS TESTES
DESDE QUANDO CHEGUEI
E ATÉ HOJE SE REPETE
O TRILHO DA VIDA JÁ DIZIA, SEGUE
A TRILHA OUVIDA QUE CONDUZIA ERA O RAP
MAL VISTO, MAL QUISTO, E PELO VISTO PEGADO PRA CRISTO
PELO ESTILO MALANDREADO QUE TINHA
O PERIGO PRA SOCIEDADE NÃO SE CONTINHA
TINHA SOM, GÍRIA, REJEIÇÃO E TANTO DA FAMÍLIA
NO ENTANTO
ERA O ESBOÇO DE UM TRAMPO, ORGULHO QUE AGORA ESTAMPO
O BAIRRISTA LHES FALANDO!
E EU NÃO INVENTEI, VIVI, CONTINUE ESCUTANDO…
ATRAVESSEI A AVENIDA SEM ESPERAR SINAL VERDE
E NA ESCOLA A EXIGÊNCIA ERA SÓ NOTA VERDE
E NA RUA AS NOTA VERDE COLOCOU EM ROTA O VERDE
E OS GAMBÉ PELO VERDE E PELAS VERDE SEMPRE NA SEDE
MEU BOM TIVE QUE MUDAR O RUMO
CONTIVE A NEUROSE E BUSQUEI UM PRUMO
COM DIFICULDADE PRA CONTINUAR ASSUMO
E MEU DOM VIVE, DO AMOR HERDEI O SUPRA SUMO

Refrão:

Antes de começar o show
No espetáculo da vida minha alma a cantar
E eu não posso parar
Pra falar do que sinto cantei ( Criolo – Até me emocionei )
Antes de começar o show
No espetáculo da vida minha alma a cantar
E eu não posso parar
Cantei, me expus e até me emocionei ( Criolo – Até me emocionei )