ROMANTISMO
Século XIX - 1825 a 1865 Portugal
1836 a 1881 - Brasil


O Rap das Escolas Literárias
Veio para explicar
Que Literatura é fácil
Até no vestibular
Quem não aprender cantando
Vai dançar, vai dançar (bis)

Pelo ideal de liberdade da Revolução Francesa
E pela influência do Iluminismo
Na França do final do século XVIII
Estabeleceu-se o Romantismo

Enquanto os poetas clássicos
Primavam pela razão
Os românticos fantasiavam
Seguindo a emoção

Em mil oitocentos e vinte e cinco
Almeida Garrett, dramaturgo e escritor
Publica Camões em Portugal
Estreando o romantismo com louvor!




A primeira geração romântica
Era nacionalista e a pátria exaltava
A segunda era ultra-romântica
Da realidade se refugiava

Um romântico português
Alexandre Herculano também é
Escreveu Eurico, o Presbítero
E o Monge de Cister

Camilo Castelo Branco pertence
À segunda geração
Escreveu novelas passionais
Como Amor de Perdição.

Teve até uma terceira
Considerada de transição
Compõe-na João de Deus
E Júlio Diniz, logo então

De Gonçalves de Magalhães
Suspiros Poéticos e Saudades
Marca o Romantismo brasileiro
Num clima de liberdade






Gonçalves Dias, da primeira geração,
Em exílio voluntário e estudantil
Escreveu A canção do Exílio
Para expressar a saudade do Brasil

Depois veio a ultra-romântica
Caracterizada pelo individualismo
Também Byroniana e do Mal do Século
Cultivava o tédio e o negativismo

A fuga da realidade, que desperdício!
Era uma característica dessa geração
De pessimismo doentio e exagerado
Desejava a morte como solução

Casimiro de Abreu, autor de Primaveras
Foi um dos mais conhecidos
A saudade da infância e a natureza
Foram seus temas preferidos

Além de amargura e tristeza,
Álvares de Azevedo, o paulistano
Expressa Auto-ironia e sarcasmo
Em sua obra Lira dos Vinte Anos





Fagundes Varela, nascido no Rio
Expoente da poesia brasileira
Escreveu Cântico do Calvário
Da segunda geração foi estrela

Os conflitos de Junqueira Freire
Como o desejo de fugir da nostalgia
Estão em Inspirações do Claustro
Obra do poeta nascido na Bahia

A estrela da terceira geração
É, sem dúvida, Castro Alves
É Hugoana, libertária e condoreira
Dela fazem parte: Tobias Barreto e Sousândrade

Castro Alves pretendia que sua poesia
Falasse tão alto quanto o condor
Símbolo da terceira geração
Em Victor Hugo o poeta se inspirou

Em Navio Negreiro e Vozes d´África
Por meio de uma imagem grandiosa,
O poeta evoca elementos da natureza
Marcando a poesia retumbante e vigorosa

Na sua poesia lírico-amorosa
Em vez de virgem pálida
Ou um anjo intocável
A mulher é corporificada

É nos versos de Adormecida
O poeta da Liberdade
Envolve a mulher amada
Em erotismo e sensualidade