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Humanismo lyrics

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Humanismo song lyrics by Ozeni Lima official

Humanismo is a song in Portuguese

HUMANISMO
Século XIV a XV 1418 a 1527


O Rap das Escolas Literárias
Veio para explicar
Que Literatura é fácil
Até no vestibular
Quem não aprender cantando
Vai dançar, vai dançar (bis)

O Humanismo português
É um período de transição
Da Idade Média para a Moderna
Preste muita atenção!

Em mil quatrocentos e dezoito
Começa o fabuloso Humanismo
Com a nomeação de Fernão Lopes
Como guardador de um imenso arquivo

Os humanistas dessa época
Acreditavam no progresso
O homem deixou de ser manipulado
E passou a ser o centro do universo

Gil Vicente, seguramente, mudou
O rumo do Teatro com suas alegorias
Condenou o abuso dos padres,
Riquíssima é sua biografia.

O teatro vicentino pode ser dividido em:
Autos: peças de assuntos religiosos ou profanos
Farsas: peças cômicas de um só ato,
Extraído, com astúcia, do cotidiano

No Auto da Barca do Inferno
Gil Vicente simulou um julgamento
Considerando os atos praticados
Pela sociedade de seu tempo

Anjo e Diabo interrogam a tripulação
O primeiro a chegar é um fidalgo
Que foi conduzido à barca
Seguido de um agiota e um parvo

Depois vieram: o sapateiro,
Um juiz e um promotor
Um enforcado e quatro cavaleiros,
Um padre e sua amante, sim senhor!

O Parvo e os quatro cavaleiros
Que lutaram em nome do Senhor
Embarcaram para o paraíso
E mais ninguém se salvou

Na Farsa de Inês Pereira
Gil Vicente, astucioso, contou
A história de uma moça simples
Que procurava um marido sedutor

Preocupada com a filha,
A mãe de Inês Pereira
Arranjou-lhe pretendente
Com a ajuda de uma alcoviteira

O filho de um rico camponês
É rejeitado pela bela Inês
Em favor de Brás da Mata,
Um escudeiro falido que a maltrata

O marido da sofredora Inês
Foi morto por um mouro
Em uma batalha, na África
Ela queria casar-se de novo!




Diz a alcoviteira, Lianor Vaz:
Pero Marques continua casadoiro!
Inês agradece a Deus em preces
E casa-se com o rejeitado moçoilo

Por não gostar do marido
Inculto e ignorante
Inês arranja um amante
Que aparece como falso ermitão

Vai ao encontro dele
Sem pudor e sem virtude
Promovendo o provérbio:
Mais quero asno que me leve que cavalo que me derrube.
Lyrics copyright : legal lyrics licensed by Lyricfind.
No unauthorized reproduction of lyric.

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